Sabemos que a vitamina D é um hormônio que está relacionado à formação óssea, já que mantém a relação entre cálcio e potássio no sangue equilibrada. A deficiência dele leva a fragilidade muscular, osteoporose, entre outros problemas similares. Possivelmente a vitamina D está relacionada à melhora a função imunológica, porém sua atuação em proteger contra o câncer não foi comprovada.
E o que a pele tem a ver com isso? A resposta é simples: a Vitamina D3 é gerada pela exposição solar. Portanto há um argumento para se aumentar a exposição à este agente carcinogênico – o sol. Os pacientes nos perguntam se o uso de protetores solares os colocam em risco de deficiência de Vitamina D e a resposta é não. Nossa dieta, pobre em alimentos que contenham vitamina D como peixes, ovos e vegetais, é provavelmente a principal causa da deficiência.
A indicação é que você deve tentar tomar sol em pelo menos 15% do seu corpo todos os dias, das 10h às 15h, usando, claro, protetor solar. Quanto mais clara sua pele for, mais vitamina D seu corpo produz, portanto menos tempo de exposição você precisa. A indicação do tempo é variável, visto que cada indivíduo tem uma capacidade de produzir vitamina D, mas pode-se tomar por base a média de 15 minutos diários. Caso você não consiga manter a exposição solar diária adequada e alimentar-se de maneira balanceada, é possível ingerir a vitamina D em forma de suplementos. Vale lembrar que a vitamina D é lipofílica, portanto, o excesso não é facilmente excretado e pode se tornar tóxico.