O sol e o câncer de pele

“Melhor prevenir do que remediar” – esse antigo proverbio nunca foi tão bem empregado como no caso do câncer de pele. O diagnostico dessa patologia tem crescido a cada ano, e já não é de hoje que é o tipo de câncer mais comum.

Moramos em um país onde a incidência de raios solares é extremamente alta em diversas regiões e culturalmente somos um povo que gosta da vida outdoor – temos o habito de frequentar praias, piscina, parques e nos expomos com frequência ao sol desde a infância.

Os efeitos maléficos do sol tem a característica de serem cumulativos, ou seja, os danos causados ao longo dos anos vão se somando, e em algum momento as células da pele podem sofrer alteração de seu DNA, tornando-se células com características malignas, de crescimento desordenado e com sua função de barreira cutânea alterada.

Desta maneira, a proteção solar ganha importância desde os primeiros anos de vida, porem é na infância e na juventude, fases nas quais as queimaduras solares e o excesso de bronzeamento são mais frequentes, que os cuidados são essenciais.

Recomenda-se evitar a exposição solar no período critico entre as 10h e às 16h, no qual a incidência de UVB é maior. Caso a exposição seja inevitável ou mesmo nos demais horários do dia, é de extrema importância fazer uso de fotoprotetores .

E como escolher o melhor produto para cada pessoa? De maneira geral, o FPS, que significa “fator de proteção solar” e protege a pele contra os raios UVB, deve ser no mínimo 30. Entretanto, peles mais claras e mais sensíveis devem receber produtos de FPS mais alto. Tão importante quanto o FPS, temos o PPD, sigla que pode ser traduzida como “escurecimento persistente dos pigmentos”, fator que protege a pele contra os raios UVA, e este deve ser no mínimo um terço do FPS.

Além disso, uso de roupas e acessórios confeccionados com materiais que possuem fator de proteção são aliados valiosos para crianças e pessoas que fazem esportes sob o sol. Couro cabeludo e lábios não podem ser esquecidos.

O surgimento de manchas ou pequenas feridas na pele que não cicatrizam e de pintas com coloração e formatos irregulares, que podem ou não doer, cocar ou ate mesmo sangrar são sinais de alerta para procurar o dermatologista. O diagnostico é feito por meio de biopsia, que identifica as células neoplásicas. O tratamento varia de acordo com o tipo e extensão da doença e normalmente inclui o uso de medicamentos e cirurgia.

Portanto, sem duvida alguma, proteger-se dos danos causados pelo sol é acima de tudo cuidar da saúde!

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