A hiperidrose é a produção excessiva de suor pelas glândulas sudoríparas. Entre suas causas estão os estímulos emocionais e uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura, pois a sudorese está diretamente ligada ao controle da temperatura corporal. Além disso, algumas doenças metabólicas ou lesões neurológicas também podem dar origem ao quadro.
As áreas mais atingidas são as axilas, palmas das mãos e plantas dos pés e a repercussão dos sintomas da vida do paciente podem variar de leve a bastante grave, visto que podem causar transtornos no trabalho, no convívio social, na pratica de esportes e até mesmo, no caso das crianças, no âmbito escolar.
O tratamento é feito com medicações de uso local que visam diminuir a secreção sudorípara ou, em alguns casos específicos, medicações via oral podem ser utilizadas. Nos casos de hiperidrose emocional, o apoio psicológico e a psicoterapia ajudam bastante, sendo, em algumas situações graves, indicado o uso de tranquilizantes. A toxina botulínica surge como uma boa opção terapêutica, interrompendo a secreção sudoral na área tratada por períodos que variam entre 6 a 8 meses. Alguns pacientes referem resultados por ate 12 meses. Casos graves de hiperidrose axilar podem ser tratados cirurgicamente, com a remoção das glândulas sudoríparas ou através da simpatectomia, quando os nervos responsáveis pelo estímulo à sudorese são cortados.
Bromidrose é uma condição na qual a sudorese corporal vem acompanhada de um suor desagradável, causada pela ação de bactérias. O tratamento se baseia, geralmente, na interferência sobre os microrganismos que habitam a pele nas regiões mais quentes do corpo, como axilas e virilhas. O médico irá prescrever produtos, algumas vezes com antibiótico tópico, para modificar o tipo e a quantidade das bactérias dessas regiões. Assim, a característica do suor também mudará. Pode ser necessário mais de um tratamento ao longo do tempo, caso haja recidiva.